Lausanne/Pully For Noise Festival 2012
Temas possíveis: música, humor, poesia, leituras/reflexões sociais, políticas e económicas (a ordem é irrelevante). Palavras que eu gosto e expressões fora de uso: real gana, por exemplo! Mais: aqui escreve-se à moda antiga, isto é, estou em desacordo com o "acordo" ortográfico.
Friday, December 30, 2016
Balanço do ano
2016 ano em que duas instituições de referência fecharam em Portugal: a Cornucópia onde toda a gente ia e estava sempre vazia, e o Elefante Branco onde ninguém ia e estava sempre cheio...
Zé Abranches dixit...!
Zé Abranches dixit...!
Thursday, December 29, 2016
Music was my first love...
Eagles - Hotel California
Sunday, December 18, 2016
Quando um Homem Quiser
Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão
E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão
Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão
José Carlos Ary dos Santos, in "As Palavras das Cantigas"
Music was my first love...
The Doors - Light my fire
Monday, November 28, 2016
Estado d'Alma
Sou cruel como pessoa
não sei ser amável
nem sei mais ser delicado.
Meu limite como ser humano não existe mais,
me tornei um animal.
Só me resta ainda o prazer de escrever
e este posso usar como quiser
neste não preciso ser cruel,
não preciso ser humano
posso simplesmente ser eu
verdadeiro ou falso
já não sei mais
escrevo e me contradigo
sou bom, sou mau.
Sou santo, sou demônio
sou crente, sou descrente.
Não creio mais na humanidade
não creio em salvação para este mundo.
Procuro mas não encontro,
soluções ou saída para esta anarquia.
Não tenho mais heróis
nem lembro se já tive um dia.
Talvez eu tivesse sim
era uma heroína, uma mulher, minha mãe.
Mas ela também já estou perdendo
ela já esta partindo
seu tempo na terra está terminando
então não preciso mais, continuar humano.
Posso ser mesmo um simples animal
Angel of the Night
Só me resta ainda o prazer de escrever
e este posso usar como quiser
neste não preciso ser cruel,
não preciso ser humano
posso simplesmente ser eu
verdadeiro ou falso
já não sei mais
escrevo e me contradigo
sou bom, sou mau.
Sou santo, sou demônio
sou crente, sou descrente.
Não creio mais na humanidade
não creio em salvação para este mundo.
Procuro mas não encontro,
soluções ou saída para esta anarquia.
Não tenho mais heróis
nem lembro se já tive um dia.
Talvez eu tivesse sim
era uma heroína, uma mulher, minha mãe.
Mas ela também já estou perdendo
ela já esta partindo
seu tempo na terra está terminando
então não preciso mais, continuar humano.
Posso ser mesmo um simples animal
Angel of the Night
Friday, November 18, 2016
If dogs run free
Sunday, November 13, 2016
So long, Leonard...
Leonard Cohen - Going home
R.I.P. (21.09.1934 - 07.11.2016)
R.I.P. (21.09.1934 - 07.11.2016)
Saturday, November 12, 2016
Friday, October 28, 2016
The divine voice
When Leonard Cohen was twenty-five, he was living in London, sitting in cold rooms writing sad poems. He got by on a three-thousand-dollar grant from the Canada Council for the Arts. This was 1960, long before he played the festival at the Isle of Wight in front of six hundred thousand people. In those days, he was a Jamesian Jew, the provincial abroad, a refugee from the Montreal literary scene. Cohen, whose family was both prominent and cultivated, had an ironical view of himself.
He was a bohemian with a cushion whose first purchases in London were an Olivetti typewriter and a blue raincoat at Burberry. Even before he had much of an audience, he had a distinct idea of the audience he wanted. In a letter to his publisher, he said that he was out to reach “inner-directed adolescents, lovers in all degrees of anguish, disappointed Platonists, pornography-peepers, hair-handed monks and Popists.”
He was a bohemian with a cushion whose first purchases in London were an Olivetti typewriter and a blue raincoat at Burberry. Even before he had much of an audience, he had a distinct idea of the audience he wanted. In a letter to his publisher, he said that he was out to reach “inner-directed adolescents, lovers in all degrees of anguish, disappointed Platonists, pornography-peepers, hair-handed monks and Popists.”
In "The New Yorker"
O artigo completo aqui.
Saturday, October 15, 2016
Music was my first love...
UB40 - Can't help falling in love
Thursday, October 13, 2016
Excelente escolha
BOB DYLAN (Robert Allen Zimmerman) - Prémio Nobel da Literatura 2016
Announcement of the Nobel Prize in Literature 2016
Thursday, October 06, 2016
Da série: "Engolir o sapo"
António Guterres, ex-primeiro ministro de Portugal, esconjurado por toda a direita e arredores (até por muito bom democrata dentro do próprio PS), neste belo dia de 6 de Outubro de 2016 passou de besta a bestial (o contrário dos treinadores que caem em desgraça)
"Por unanimidade e aclamação. O Conselho de Segurança das Nações Unidas escolheu o antigo primeiro-ministro português para liderar a organização. Decisão terá de ser ratificada pela AG da ONU" in TSF
"Por unanimidade e aclamação. O Conselho de Segurança das Nações Unidas escolheu o antigo primeiro-ministro português para liderar a organização. Decisão terá de ser ratificada pela AG da ONU" in TSF
Wednesday, September 28, 2016
SAGITTARIUS
The Promiscuous One (November 22 to December 21)
Spontaneous. High appeal. Rare to find. Great when found. Loves being in long relationships. So much love to give. A loner most of the time. Loses patience easily and will not take crap. If in a bad mood stay FAR away. Gets offended easily and remembers the offense forever. Loves deeply but at times will not show it, feels it is a sign of weakness. Has many fears but will not show it. VERY private person. Defends loved ones with all their abilities. Can be childish often. Not one to mess with. Very pretty. Very romantic. Nice to everyone they meet. Their Love is one of a kind. Silly, fun and sweet. Have own unique appeal. Most caring person you will ever meet! Amazing in bed!!! Not the kind of person you want to mess with- you might end up crying...
Spontaneous. High appeal. Rare to find. Great when found. Loves being in long relationships. So much love to give. A loner most of the time. Loses patience easily and will not take crap. If in a bad mood stay FAR away. Gets offended easily and remembers the offense forever. Loves deeply but at times will not show it, feels it is a sign of weakness. Has many fears but will not show it. VERY private person. Defends loved ones with all their abilities. Can be childish often. Not one to mess with. Very pretty. Very romantic. Nice to everyone they meet. Their Love is one of a kind. Silly, fun and sweet. Have own unique appeal. Most caring person you will ever meet! Amazing in bed!!! Not the kind of person you want to mess with- you might end up crying...
Sunday, September 18, 2016
Vivemos num mundo à beira do colapso
We live in a world on the verge of collapse
The Lie We Live - para ver, reflectir e partilhar...
Tuesday, August 23, 2016
Queria que os Portugueses
Queria que os portugueses
tivessem senso de humor
e não vissem como génio
todo aquele que é doutor
sobretudo se é o próprio
que se afirma como tal
só porque sabendo ler
o que lê entende mal
todos os que são formados
deviam ter que fazer
exame de analfabeto
para provar que sem ler
teriam sido capazes
de constituir cultura
por tudo que a vida ensina
e mais do que livro dura
e tem certeza de sol
mesmo que a noite se instale
visto que ser-se o que se é
muito mais que saber vale
até para aproveitar-se
das dúvidas da razão
que a si própria se devia
olhar pura opinião
que hoje é uma manhã outra
e talvez depois terceira
sendo que o mundo sucede
sempre de nova maneira
alfabetizar cuidado
não me ponham tudo em culto
dos que não citar francês
consideram puro insulto
se a nação analfabeta
derrubou filosofia
e no jeito aristotélico
o que certo parecia
deixem-na ser o que seja
em todo o tempo futuro
talvez encontre sozinha
o mais além que procuro.
Agostinho da Silva (1906-1994)
Wednesday, August 10, 2016
Music was my first love...
Miles Davis - Kind of Blue (1959, complete album)
Saturday, July 23, 2016
Politicians are awesome...
Monday, July 11, 2016
SOMOS ASSIM, NÓS, OS PORTUGUESES
Quem somos nós, afinal, os portugueses? Como podemos definir-nos?
Olhando o habitual pessimismo que domina as nossas conversas do dia a dia, somos um povo que lamenta sê-lo. Que se compara negativamente, quase com fanatismo, com todos os outros... mesmo com aqueles que, racionalmente, sabemos terem carências mais profundas do que nós.
Somos um povo bipolar. Do pessimismo que nos caracteriza habitualmente, passamos por euforias dum otimismo inexplicável e absurdo. Não somos nada, e somos tudo. Os trabalhadores mais mal pagos, mas também aqueles que desenrascam situações que mais ninguém consegue.
Somos desprezados pelas nossas próprias elites, que lamentam ser filhas de tão inculto país. Que nem entendem que o seu "snobismo" é, ele mesmo, próprio da maneira de pensar desse mesmo país. Elites que apregoam a sua superioridade cultural, e que desistem de tornar acessível essa mesma cultura ao povo de onde saíram.
Somos "foleiros" e "pimbas". Somos o que somos. Mas, se é verdade que sucumbimos facilmente ao populismo e à demagogia, se nos entusiasmamos por motivos fúteis, se só vemos as glórias desportivas e quase ignoramos as glórias do pensamento e da ciência, também temos uma coisa que poucos mais terão. Porque temos uma consciência coletiva duma persistência notável. Não somos homogéneos nem disciplinados. Somos, simplesmente, portugueses. Sentimentais. Por vezes, violentos. Os brandos costumes são um dos mitos mais falaciosos que nos foram impostos.
Não consigo dizer exatamente o que somos. Não creio que sejamos mais do que vulgares seres humanos, nem piores nem melhores que tantos outros. Mas somos. Simplesmente, somos.
É inútil protestar contra o vulgarismo de enchermos ruas e praças por um feito desportivo. Somos tantos a fazer isso, tantos a rebentar de alegria, que, mesmo que o escondamos, envergonhados, com medo das opiniões dos comentadores sempre críticos que dominam o nosso panorama cultural, não podemos negar que somos parte de um todo cujas características são muito próprias.
Somos também um fenómeno cultural. Que tem medo de se olhar ao espelho. Somos uma Olivença que, como a verdadeira, olhou para si e descobriu eu não se matam sentimentos por decreto.
Somos inexoravelmente portugueses. Tenhamos a coragem de o admitir. Não para criar impérios. Mas para ganharmos a autoestima necessária para olharmos os outros povos como iguais. Com culturas que respeitamos.
Só nos falta respeitar a nossa. Que está em nós. Que nos enche o peito de orgulho, mas que tem de ser mais constante.
Cumpra-se Portugal!
Estremoz, 11 de julho de 2016
Carlos Eduardo da Cruz Luna (in Facebook)
Olhando o habitual pessimismo que domina as nossas conversas do dia a dia, somos um povo que lamenta sê-lo. Que se compara negativamente, quase com fanatismo, com todos os outros... mesmo com aqueles que, racionalmente, sabemos terem carências mais profundas do que nós.
Somos um povo bipolar. Do pessimismo que nos caracteriza habitualmente, passamos por euforias dum otimismo inexplicável e absurdo. Não somos nada, e somos tudo. Os trabalhadores mais mal pagos, mas também aqueles que desenrascam situações que mais ninguém consegue.
Somos desprezados pelas nossas próprias elites, que lamentam ser filhas de tão inculto país. Que nem entendem que o seu "snobismo" é, ele mesmo, próprio da maneira de pensar desse mesmo país. Elites que apregoam a sua superioridade cultural, e que desistem de tornar acessível essa mesma cultura ao povo de onde saíram.
Somos "foleiros" e "pimbas". Somos o que somos. Mas, se é verdade que sucumbimos facilmente ao populismo e à demagogia, se nos entusiasmamos por motivos fúteis, se só vemos as glórias desportivas e quase ignoramos as glórias do pensamento e da ciência, também temos uma coisa que poucos mais terão. Porque temos uma consciência coletiva duma persistência notável. Não somos homogéneos nem disciplinados. Somos, simplesmente, portugueses. Sentimentais. Por vezes, violentos. Os brandos costumes são um dos mitos mais falaciosos que nos foram impostos.
Não consigo dizer exatamente o que somos. Não creio que sejamos mais do que vulgares seres humanos, nem piores nem melhores que tantos outros. Mas somos. Simplesmente, somos.
É inútil protestar contra o vulgarismo de enchermos ruas e praças por um feito desportivo. Somos tantos a fazer isso, tantos a rebentar de alegria, que, mesmo que o escondamos, envergonhados, com medo das opiniões dos comentadores sempre críticos que dominam o nosso panorama cultural, não podemos negar que somos parte de um todo cujas características são muito próprias.
Somos também um fenómeno cultural. Que tem medo de se olhar ao espelho. Somos uma Olivença que, como a verdadeira, olhou para si e descobriu eu não se matam sentimentos por decreto.
Somos inexoravelmente portugueses. Tenhamos a coragem de o admitir. Não para criar impérios. Mas para ganharmos a autoestima necessária para olharmos os outros povos como iguais. Com culturas que respeitamos.
Só nos falta respeitar a nossa. Que está em nós. Que nos enche o peito de orgulho, mas que tem de ser mais constante.
Cumpra-se Portugal!
Estremoz, 11 de julho de 2016
Carlos Eduardo da Cruz Luna (in Facebook)
Sunday, July 10, 2016
Apenas... CAMPEÕES!...
Sunday, June 26, 2016
Music was my first love...
Gioacchino Rossini - La Gazza Ladra
Monday, June 13, 2016
Thursday, June 09, 2016
Sunday, May 29, 2016
Music was my first love...
Peter Gabriel - Sledgehammer
Monday, May 16, 2016
Estatísticas
Sabedoria…
Pergunta o repórter;
– Que idade é que o senhor tem?
Responde o velho:
– Noventa e oito anos.
O repórter:
– Com essa idade, não tem medo de morrer?
Diz o velho:
– Não! Todas as estatísticas dizem que, na minha idade, morre muito pouca gente…
– Que idade é que o senhor tem?
Responde o velho:
– Noventa e oito anos.
O repórter:
– Com essa idade, não tem medo de morrer?
Diz o velho:
– Não! Todas as estatísticas dizem que, na minha idade, morre muito pouca gente…
Sunday, May 15, 2016
Tuesday, May 10, 2016
Pensamentos
"A origem de muitas das nossas decepções é
pensar que os outros fariam por nós aquilo que nós faríamos por eles. Esperamos
a mesma sinceridade, o mesmo altruísmo e reciprocidade, no entanto, os valores
que definem os nossos corações não são os mesmos que vivem na mente dos outros.
Não esperes nada de ninguém, espera tudo de ti mesmo, desse modo o teu coração
irá armazenar menos decepções."
Friday, May 06, 2016
Nonsense "Jolas"
-Dê-me uma cerveja, sff.
-Quer sem álcool?
-Não, quero sem lactose.
-Isso é um absurdo!
-Você é que começou!...
Thursday, April 14, 2016
Music was my first love...
Aldina Duarte - Ai meu amor se bastasse
Monday, April 11, 2016
The Panama Papers - frases a reter
"...with the release of the Panama Papers, which reveal the elaborate methods used by the wealthy to avoid paying back the societies that helped them to gain their wealth in the first place."
........................
"But while working and middle-class families pay their taxes or face consequences, the Panama Papers remind us that the worst of the 1% have, for years, essentially been stealing access to Americans’ common birthright, and to the benefits of our shared endeavors."
........................
"Because the truth is that we have all been robbed, systematically, by the world’s wealthiest people, for decades. They have used those stolen dollars to build yet more wealth for themselves, and all the while we have been arguing with ourselves over what to do with the leftover pennies."
Vale a pena ler o artigo na íntegra. The Guardian
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"But while working and middle-class families pay their taxes or face consequences, the Panama Papers remind us that the worst of the 1% have, for years, essentially been stealing access to Americans’ common birthright, and to the benefits of our shared endeavors."
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"Because the truth is that we have all been robbed, systematically, by the world’s wealthiest people, for decades. They have used those stolen dollars to build yet more wealth for themselves, and all the while we have been arguing with ourselves over what to do with the leftover pennies."
Vale a pena ler o artigo na íntegra. The Guardian
Thursday, March 24, 2016
Para uma melhor compreensão do Islão
"... A maioria dos muçulmanos pensa que a sharia é divina, mas na verdade é uma construção humana na História. É uma lei construída no século IX, quase 250 anos depois da morte do Profeta."
...............
Hadiths: "Sim, são uma espécie de dogma manufacturado. Isso pode ser demonstrado muito claramente. Por exemplo, a sharia diz que um apóstata [alguém que abandona a religião] deve ser morto, mas o Corão diz que não há pertença compulsiva ao islão. A sharia diz que a mulher tem um estatuto inferior e deve cobrir-se, mas o Corão diz que homem e mulher são iguais. Há muitos aspectos da sharia que estão em completa contradição com o Corão. Afirmar que a sharia é divina é totalmente ridículo e grande parte do fundamentalismo vem de aceitar a sharia como lei divina."
...............
O fundamentalismo actual: "vem de uma área muito específica, vem da Arábia Saudita e da ideologia wahhabita. Até 1925, 1930, havia diferentes tradições do islão e pessoas que concordavam com umas e com outras. Havia jihads, mas tinham princípios éticos, eram lutas contra o colonialismo e o imperialismo, com regras claras, era proibido atacar civis, matar mulheres e crianças, matar prisioneiros."
...............
"Até aos anos 1920, os wahhabitas eram uma seita muito minoritária e as pessoas gozavam com eles, eram considerados fanáticos iletrados sem relevância. Mas esta seita tornou-se na ortodoxia muçulmana. E hoje, há duas questões fundamentais aqui. Por um lado, os muçulmanos aceitam esta ideologia porque reverenciam a Arábia Saudita de forma acrítica. Por ser lá que estão Meca e Medina, assume-se que como o Profeta nasceu em Meca estas pessoas teriam o melhor conhecimento do islão, quando têm o pior. Por outro, as potências ocidentais, a América, o Reino Unido, a França, a Alemanha, apoiaram a Arábia Saudita e os estados do Golfo por motivos económicos e militares, eles compram as armas que estes países produzem. Ao apoiar a Arábia Saudita, ignorando o seu fanatismo, dão-lhes liberdade de acção."
Ziauddin Sardar, in Jornal Público de 07/12/2015
Sublinhados meus. O artigo completo aqui
Sunday, March 20, 2016
No rescaldo do Dia do Pai
A única coisa importante na vida é ser um grande pai!
TEDTalks - Ric Elias
Monday, March 14, 2016
Os peões (também) podem ser multados
CÓDIGO DA ESTRADA
Artigo 101.º
Atravessamento da faixa de rodagem:
1 — Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respectiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.
2 — O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.
3 — Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50m, perpendicularmente ao eixo da faixa de rodagem.
4 — Os peões não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios e as bermas de modo a prejudicar ou perturbar o trânsito.
5 — Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 10 a € 50.
Tuesday, March 08, 2016
The dark side of Angola
50% dos angolanos não têm acesso a qualquer cuidado de saúde...
Friday, February 26, 2016
Sunday, February 21, 2016
Music was my first love...
Giuseppe Verdi - Va pensiero (Nabucco)
Tuesday, February 02, 2016
Uma questão de remorsos
Há dois meses que andava a conduzir o seu camião sem conhecer qualquer mulher.
Eis que, de repente, vê uma freira na berma da estrada, novinha e bonitinha, a pedir boleia.
- Que Deus me perdoe! Pensou ele.
Parou o camião e a freira subiu.
- Bom dia, meu filho! Você pode levar-me até à localidade mais próxima?
- Bom dia, dona freira! Claro que sim! Mas tem um pequeno problema: MEU NOME É RODRIGÃO, SOU DE FAMALICÃO, MACHÃO, E QUEM ENTRA NO MEU CAMIÃO NÃO TEM PERDÃO!
Eis que, de repente, vê uma freira na berma da estrada, novinha e bonitinha, a pedir boleia.
- Que Deus me perdoe! Pensou ele.
Parou o camião e a freira subiu.
- Bom dia, meu filho! Você pode levar-me até à localidade mais próxima?
- Bom dia, dona freira! Claro que sim! Mas tem um pequeno problema: MEU NOME É RODRIGÃO, SOU DE FAMALICÃO, MACHÃO, E QUEM ENTRA NO MEU CAMIÃO NÃO TEM PERDÃO!
- Calma, meu filho! Aqui à frente está reservado para Deus; porém atrás está livre!
Rodrigo não esperou mais. Atirou-se à freira.
Consumado o acto, reiniciou a viagem, com remorsos do que tinha acontecido.
A freira interrompeu os seus pensamentos, dizendo:
- Meu filho, pode deixar-me aqui, que é o meu local de destino.
Rodrigo parou o camião e desculpou-se:
- Dona freira, desculpe o que aconteceu, mas como deve compreender é muito difícil esta vida solitária! Que Deus me perdoe!
- Não tem problema, meu filho! Deus vai-te perdoar, porque: MEU NOME É JUVENAL, SOU DO BOMBARRAL, HOMOSSEXUAL, E ESTA É A MINHA FANTASIA DE CARNAVAL...!
Rodrigo não esperou mais. Atirou-se à freira.
Consumado o acto, reiniciou a viagem, com remorsos do que tinha acontecido.
A freira interrompeu os seus pensamentos, dizendo:
- Meu filho, pode deixar-me aqui, que é o meu local de destino.
Rodrigo parou o camião e desculpou-se:
- Dona freira, desculpe o que aconteceu, mas como deve compreender é muito difícil esta vida solitária! Que Deus me perdoe!
- Não tem problema, meu filho! Deus vai-te perdoar, porque: MEU NOME É JUVENAL, SOU DO BOMBARRAL, HOMOSSEXUAL, E ESTA É A MINHA FANTASIA DE CARNAVAL...!
Thursday, January 14, 2016
You 'll Always Be On My Mind
Suli
Obrigado Suli por fazeres parte das nossas vidas nestes últimos 15 anos! Resta-me a convicção que nos deste sempre mais do que recebeste...
E no dia 20 alguém te encontrou, magrita, toda suja, mas viva!...
Monday, January 11, 2016
Gostaria de ter privado contigo, Bowie!...
Sunday, January 03, 2016
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