Sunday, July 29, 2012

Music was my first love...


As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
Till the pain is so big you feel nothing at all

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and class less and free
But you're still fucking peasants as far as I can see

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like the folks on the hill

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

Looking for the meaning of life


George Gray

I have studied many times
The marble which was chiseled for me--
A boat with a furled sail at rest in a harbor.
In truth it pictures not my destination
But my life.
For love was offered me and I shrank from its disillusionment;
Sorrow knocked at my door, but I was afraid;
Ambition called to me, but I dreaded the chances.
Yet all the while I hungered for meaning in my life.
And now I know that we must lift the sail
And catch the winds of destiny
Wherever they drive the boat.
To put meaning in one's life may end in madness,
But life without meaning is the torture
Of restlessness and vague desire--
It is a boat longing for the sea and yet afraid.

Edgar Lee Masters, from "Spoon River Anthology"

Tuesday, July 10, 2012

Carta de despedida aos amigos

“Se por um instante Deus se esquecesse que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais.
Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos 60 segundos de luz.
Andaria quando os outros páram, acordaria quando os outros dormem.
Ouviria quando os outros falam e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate…
Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto não apenas o meu corpo, mas também a minha alma.
Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre gelo e esperava que nascesse o sol.
Pintaria com um sonho de Van Gogh as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que oferecia à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas…
Meu Deus, se eu tivesse um pouco mais de vida, não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.
Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo Amor.
Aos Homens, provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança dar-lhe-ia asas, mas teria de aprender a voar sozinha.
Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês Homens…
Aprendi que todo o mundo quer viver em cima de uma montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela 1ª vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre.
Aprendi que um Homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer…”

Nota: texto que circula há anos pela internet, autoria polémica...

Sunday, July 08, 2012

Leitura obrigatória

Ler com a devida atenção a declaração de voto do Juiz do Tribunal Constitucional, Carlos Pamplona de Oliveira (a quem presto a minha homenagem pela coerência e isençâo demonstradas...) sobre um Acordão que "mexe" com a Constituiçâo Portuguesa, e que certamente vai ter consequências a curto prazo. Mais uma vez, é pena que o maior "sururu" se passe apenas na blogosfera: a nossa comunicação social assobia quase sempre para o lado, quando os assuntos "não vendem - ou então quando não convém a certos sectores da nossa política...
Como diz o Presidente da República, há limites para os esforço pedidos aos portugueses. Aonde é que eu já ouvi isto? Acho que tem tudo a ver!...


DECLARAÇÃO DE VOTO
1. Em meu entender, a Constituição protege especialmente o sistema de segurança social, no qual inclui o regime de pensões de proteção da velhice e invalidez, "independentemente do setor de atividade em que tiver sido prestado" – artigo 63º, em especial o seu n.º 4. Isso significa que, em princípio, a redução do montante das pensões já fixadas é proibida, por representar uma restrição a um direito constitucionalmente garantido. Ainda assim, em caso de emergência nacional é possível suspender esse direito, embora por um período limitado, até "ao pronto restabelecimento da normalidade constitucional" (n.º 4 do artigo 19º da Constituição). Ora a verificação de uma situação de emergência nacional levaria a considerar outros cortes na despesa do Estado, designadamente, as decorrentes de cerimoniais e de despesas de representação protocolar, antes de reduzir o montante das pensões de proteção da velhice e invalidez.
2. Nos termos dos n.ºs 1 e 4 do artigo 282º da Constituição, o julgamento do Tribunal Constitucional que declara a inconstitucionalidade com força obrigatória geral, como é o caso presente, "produz efeitos desde a entrada em vigor da norma declarada inconstitucional", a menos que fundamentadas razões de interesse público de excecional relevo exijam que o efeito da declaração de inconstitucionalidade tenha alcance mais restrito.
O Governo não estava impedido de apresentar ao Tribunal Constitucional as suas razões quanto à não inconstitucionalidade das normas em causa.
Não o fez.
Para além disso, precavendo a hipótese de julgamento adverso, teria até o dever de invocar, se as houvesse, as razões de excecional interesse público que, em seu entender, imporiam uma restrição dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade.
Também não o fez.
Perante tais omissões, o Tribunal não pode afirmar – com a segurança e o rigor que lhe são exigidos – que há razões de excecional interesse público que impõem uma restrição dos efeitos do seu julgamento, pois fá-lo com base na mera suposição do "perigo" de insolvabilidade do Estado como decorrência da normal vigência dos efeitos do seu julgamento, circunstância que, como se viu, não foi sequer invocada pelo órgão a quem cabe, em primeira linha, a defesa de um tal interesse.
Não acompanhei, por isso, a restrição de efeitos decidida pelo Tribunal. - Carlos Pamplona de Oliveira.

"Gamado", com a devida vénia, a André Couto http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/

Music was my first love...

Saturday, July 07, 2012

A entrevista, em síntese (ou mais um exemplo de como os génios são pessoas simples...)



Pequena homenagem a Patti Smith

A DUAS MÃOS

Vou dizer-te uma coisa, e tu vais prometer-me que não a dizes a ninguém, a ninguém. Vou dizer-te uma coisa, e tu juras que não acreditas nela. Vou dizer-te uma coisa, porque tenho uma indomável vontade de te dizer coisas, muitas coisas, de dia, de noite e entre os dois. Todos os dias.

Vou contar-te um segredo, e tu vais prometer-me que o guardas para ti, só para ti. Vou contar-te um segredo, e tu juras que fazes dele um rio, um mar, um mundo. Vou contar-te um segredo, porque tenho uma indomável vontade de transformar palavras em flores, para que as uses ao peito num bouquet colorido, de dia, de noite e entre os dois. Todos os dias. E quero que só tu saibas que essas flores são palavras, e que essas palavras são o meu segredo.

(Nota: O primeiro parágrafo não é da minha autoria. O segundo é a resposta ao desafio que me foi posto por essas palavras.)

Ana Vidal

Sunday, July 01, 2012

Ontem já era tarde... acho eu!

Merkel Secures Vote for Euro Treaties

As expected, more than two-thirds of the lawmakers in Germany's parliament moved on Friday to approve the permanent euro rescue fund, the European Stability Mechanism, and a fiscal pact long championed by Chancellor Angela Merkel. However, the treaties still face a review by the country's highest court before they can be ratified
(....)
What's more, the bailout fund will be allowed to pump money directly into struggling European banks rather than pushing countries deeper into debt by loaning the money to governments themselves in exchange for austerity commitments. However, this can only happen after a single European banking supervision mechanism -- under the auspices of the ECB -- has been established, which could take some time.
(....)
Italian Prime Minister Mario Monti and Spanish Prime Minister Mariano Rajoy were able to secure the concessions by threatening to torpedo the €120 billion ($150 billion) European Union growth pact originally proposed by French President François Hollande, who had promised voters during his recent presidential campaign to secure a growth component to complement Merkel's fiscal pact. Even if experts doubt whether the growth pact will have much of an effect, Merkel had promised the successful passage of the pact to the opposition back home, as well as support for a financial transaction tax, in exchange for their support in ratifying the ESM and the fiscal pact in Friday's votes.

In SPIEGELONLINE

Para quem quiser ler o artigo na íntegra, clicar aqui

Music was my first love...