Gamado aqui: http://bitsandpieces.us/
Temas possíveis: música, humor, poesia, leituras/reflexões sociais, políticas e económicas (a ordem é irrelevante). Palavras que eu gosto e expressões fora de uso: real gana, por exemplo! Mais: aqui escreve-se à moda antiga, isto é, estou em desacordo com o "acordo" ortográfico.
Tuesday, November 29, 2011
A (des)União Europeia
Vale a pena ler com atenção este excelente artigo de Nouriel Roubini, que não vê grandes alternativas para a saída da crise da Eurozona - dadas as conhecidas intransigências da Alemanha - a não ser o tão anunciado fim da moeda única. Aqui ficam alguns excertos:
"A crise na Zona Euro parece
estar a atingir o seu auge: a Grécia à beira do incumprimento e uma inglória
saída da união monetária, ao passo que Itália está prestes a perder o acesso ao
mercado de financiamento. Mas os problemas da Zona Euro são muito mais
profundos. São estruturais e penalizam severamente pelo menos quatro outras
economias: Irlanda, Portugal, Chipre e Espanha.
Na última década, os PIIGS
(Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha)
eram os consumidores de primeiro e último recurso da Zona Euro, gastando mais do
que obtinham de rendimentos e registando um défice de contas correntes cada vez
maior. Ao mesmo tempo, os países do núcleo da Zona Euro (Alemanha, Holanda,
Áustria e França) eram os produtores de primeiro e último recurso, gastando
menos do que ganhavam e apresentando contas correntes crescentemente
excedentárias.
(...)
Sendo Itália demasiado grande para falir, demasiado grande para salvar e agora
no ponto de não retorno, já começou o fim do jogo na Zona Euro. Primeiro virão
as reestruturações sequenciais e coercivas da dívida e em seguida virão as
saídas da união monetária, o que acabará por levar à desintegração da Zona Euro.
In NEGOCIOS ONLINE
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Sunday, November 27, 2011
A opinião de um filósofo alemão
Jürgen Habermas has had enough. The philosopher is doing all he can these days to call attention to what he sees as the demise of the European ideal. He hopes he can help save it -- from inept politicians and the dark forces of the market.
(...)
"On July 22, 2011, (German Chancellor) Angela Merkel and (French President) Nicolas Sarkozy agreed to a vague compromise -- which is certainly open to interpretation -- between German economic liberalism and French etatism," he writes. "All signs indicate that they would both like to transform the executive federalism enshrined in the Lisbon Treaty into an intergovernmental supremacy of the European Council that runs contrary to the spirit of the agreement."
Habermas refers to the system that Merkel and Sarkozy have established during the crisis as a "post-democracy." The European Parliament barely has any influence. The European Commission has "an odd, suspended position," without really being responsible for what it does. Most importantly, however, he points to the European Council, which was given a central role in the Lisbon Treaty -- one that Habermas views as an "anomaly." He sees the Council as a "governmental body that engages in politics without being authorized to do so."
He sees a Europe in which states are driven by the markets, in which the EU exerts massive influence on the formation of new governments in Italy and Greece, and in which what he so passionately defends and loves about Europe has been simply turned on its head.
(...)
In SPIEGEL ONLINE
O artigo completo aqui: http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,799237,00.html
(...)
"On July 22, 2011, (German Chancellor) Angela Merkel and (French President) Nicolas Sarkozy agreed to a vague compromise -- which is certainly open to interpretation -- between German economic liberalism and French etatism," he writes. "All signs indicate that they would both like to transform the executive federalism enshrined in the Lisbon Treaty into an intergovernmental supremacy of the European Council that runs contrary to the spirit of the agreement."
Habermas refers to the system that Merkel and Sarkozy have established during the crisis as a "post-democracy." The European Parliament barely has any influence. The European Commission has "an odd, suspended position," without really being responsible for what it does. Most importantly, however, he points to the European Council, which was given a central role in the Lisbon Treaty -- one that Habermas views as an "anomaly." He sees the Council as a "governmental body that engages in politics without being authorized to do so."
He sees a Europe in which states are driven by the markets, in which the EU exerts massive influence on the formation of new governments in Italy and Greece, and in which what he so passionately defends and loves about Europe has been simply turned on its head.
(...)
In SPIEGEL ONLINE
O artigo completo aqui: http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,799237,00.html
Ah fado...
"A decisão da UNESCO foi favorável à candidatura portuguesa, e o Fado passou, a partir de hoje, a ser considerado Património imaterial da Humanidade" in TSF
Aqui deixo a minha homenagem a todos(as) fadistas em geral, através deste belo fado da nossa Ana Moura!
Aqui deixo a minha homenagem a todos(as) fadistas em geral, através deste belo fado da nossa Ana Moura!
Pensamento de um Mestre
"E posto que a vida me é excelente, cada vez gosto mais de menos gente"
Agostinho da Silva
Agostinho da Silva
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