In Memoriam, Fernando Mascarenhas (15.04.1947 - 12.11.2014)
Sempre fui avesso a monarquias e "sangues azuis", no entanto - talvez por causa da Travessa do Cotovelo - há muito tempo que esta figura me inspirava simpatia. Para "aguçar o apetite" algumas frases soltas, entre muitas recolhidas numa curiosa entrevista, realizada em 2000:
"Há dois sentidos da palavra nobreza: a nobreza como substantivo e a nobreza como adjectivo. Todas as pessoas, qualquer que seja a sua condição social, podem ser nobres, sem que os seus avós tenham pertencido à classe da nobreza.
(...) Idealmente, numa sociedade ideal, as pessoas nobres de alma e de carácter deviam ser nobilitadas."
"Para começar, acho que os filósofos e os intelectuais em geral se tomam muito a sério. Pessoalmente, tenho dificuldade em tomar as coisas tão a sério. Costumo dizer que sou um intelectual de trazer por casa."
Na íntegra, a entrevista de Maria João Seixas a Fernando Mascarenhas no jornal "Público"
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