Friday, May 16, 2014

In Memoriam

Fez quatro anos no passado dia 14 de Maio que morreu José Luís Saldanha Sanches.


Num país dominado por oportunistas e por meia dúzia de famílias que não tiveram a coragem - ou a lucidez - de acompanhar a frenética evolução da sociedade em que vivemos, depressa são esquecidos os homens e as mulheres que conseguiram marcar o seu tempo, isto é, que efectivamente deixaram obra feita e, além disso, deram exemplos de honradez e desinteresse por honrarias mesquinhas, com que tantas vezes foram aliciados...

Aqui fica a minha singela homenagem, na forma deste poema de Sophia de Mello Breyner, que eu encontrei no "Elogio" feito pela esposa Maria José Morgado:

”Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A Força dos teus sonhos é tão forte,
Que tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias”.

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